Vai iniciar uma atividade física? Exames médicos podem indicar o esporte adequado
É importante avaliar a saúde cardiovascular, a hipertensão arterial e as alterações no nível de glicose
by AssessoriasFevereiro chegou, trouxe o fim das férias para muitos, mas também a oportunidade de colocar em prática novos planos. E se entre os projetos para este ano está deixar o sedentarismo de lado, então comece fazendo uma visita ao seu médico.
Cardiologista no Super Dr. Saúde Integrada, em Ponta Grossa (PR), Rubens Sirtoli Filho explica que a consulta a um clínico geral ou cardiologista, com a realização de exames, ajudará o paciente até mesmo a escolher o esporte. “Através dos exames serão procuradas e rastreadas doenças pré-existentes como as cardiovasculares, hipertensão arterial e alterações no nível de glicose e a importância disto está em avaliar a saúde e ajudar o paciente a escolher o melhor exercício para ele”, observa Rubens.
É nesta consulta que serão solicitados exames como o teste ergométrico. “Afastadas doenças pré-existentes a chance de quem é monitorado pelo médico de ter uma parada cardíaca é mínima, sendo que a atividade física supervisionada aumenta e melhora a qualidade de vida, diminui o risco cardiovascular e melhora o desempenho do tratamento de doenças como hirpertensão e diabetes”, explica o médico.
Após a passagem pela consulta e a realização de exames, o médico irá conversar sobre idade e atividade adequada. “Até 10 anos de idade é contraindicado atividade de alta performance como musculação e Cross Fit, que causam dano ao músculo esquelético. A partir desta idade, o recomendado são atividades de associação como a aeróbica com natação e ou futebol, lembrando que até os 15 anos temos o período de crescimento ósseo, assim alguns exercícios de impacto podem atrapalhar o desenvolvimento da estatura e de crescimento ósseo”, alerta o cardiologista.
Jovens e adultos que optem por praticar atividades de alto desempenho como Cross Fit e Bike Indoor precisam de uma avaliação ainda mais rigorosa. As pessoas que sofreram infarto, possuem doenças cardiovasculares graves, cirurgias cardíacas, arritmias cardíacas complexas e hipertensão arterial de difícil controle são limitados de praticarem atividades competitivas, o que não as impede de fazer esportes monitorado pelo profissional da saúde, seja ele de educação física ou fisioterapeuta.