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Foto: Divulgação

Dieta rica em proteína é mais eficaz para a redução de gordura, diz estudo

Pesquisa reforça a importância do consumo de quantidades adequadas de proteína

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No Brasil, de acordo com normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os substitutos parciais de refeição devem ter uma proporção de 25% a 50% de proteínas por porção. Um estudo recente publicado no British Journal of Nutrition mostra que os substitutos parciais de refeição ricos em proteína são uma ótima opção para pessoas que desejam reduzir o peso e o percentual de gordura do corpo.

A pesquisa, coordenada pelo nutrólogo Anoop Misra, membro do Conselho para Assuntos Nutricionais da Herbalife da Índia, foi realizada com 122 pessoas com obesidade ou sobrepeso durante 90 dias e que foram divididas em dois grupos.

Ambos fizeram uma alimentação com a mesma quantidade de calorias diárias, 1.800 kcal, e também realizaram atividade física no mesmo nível de intensidade.

A diferença entre os dois grupos estava na qualidade da dieta. O grupo intervenção consumiu substitutos parciais de refeição em 2 das 3 principais refeições do dia, ingerindo a proporção de 45% de carboidratos, 25% de gorduras e 30% de proteínas, enquanto o grupo controle, seguiu dieta tradicional e consumiu 60% de carboidratos, 25% de gorduras e 15% proteínas.

Ao final do estudo, a perda de gordura e peso corporal foi maior naqueles que consumiram o substituto parcial de refeição.

Perda de peso e gordura

Para se ter ideia, inicialmente, o grupo controle tinha uma média de 81,8 kg e terminou com 80,4 kg ao final de 90 dias, uma média de 1,4 kg a menos. Enquanto a relação de peso nas pessoas que consumiram o substituto parcial de refeição rico em proteína foi de 82,6 kg no começo e 77,1 kg ao final do período - uma média de 5,5 kg a menos.

Também foi verificada uma grande diferença nos resultados de perda de gordura corporal entre os dois grupos: o que consumiu o substituto parcial de refeição começou com a média de 36,1% de massa gorda e terminou com 33,1%, resultando em uma perda de 3% de gordura; já o grupo controle, aumentou em 0,1 a porcentagem de gordura, passando de 36,7% para 36,8% (0,1%). Ou seja, essas pessoas perderam massa magra (músculos) durante o processo de emagrecimento, aumentando a proporção da gordura no corpo.

"A pesquisa reforça a importância do consumo de quantidades adequadas de proteína e seu papel como aliada em dietas para redução de gordura corporal. Além disso, a ingestão está associada ao aumento da saciedade e também manutenção e construção muscular quando há prática de exercícios, aumentando também o gasto calórico do corpo", fala o médico nutrólogo Nataniel Viuniski.