Índice de Custo de Trabalho cresceu 2,8% na Madeira
Directores de serviço do SESARAM vão renunciar aos cargos
Em 2019, o Índice de Custo de Trabalho (ICT) cresceu 2,8%, na Madeira, face ao ano precedente. Segundo dados divulgados pela Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM), no 4.º trimestre de 2019, o ICT (ajustado de dias úteis) na Região Autónoma da Madeira (RAM) registou um acréscimo de 1,9% em relação ao 4.º trimestre de 2018. Esta variação resultou do efeito conjugado das variações ocorridas nas suas duas principais componentes:
- Os custos salariais (por hora efectivamente trabalhada) aumentaram 1,6% em relação ao trimestre homólogo; Os custos salariais incluem o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias, subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com carácter irregular), pagamento por trabalho extraordinário e pagamento em géneros.
- Os outros custos (não salariais, também por hora efectivamente trabalhada) registaram um acréscimo homólogo de 3,2%. Os outros custos incluem indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas directamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença).
De referir ainda que o custo médio por trabalhador aumentou neste trimestre, bem como o número de horas efectivamente trabalhadas por trabalhador. Em termos anuais, o ICT, na Região, em 2019, registou um aumento de 2,8% face ao ano transacto, devido ao incremento anual observado nos custos salariais (2,5%) e nos outros custos (3,6%).