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O presidente da República Marcelo Rebelo De Sousa cumprimenta o primeiro-ministro indiano Narendra Modi
Foto: EPA/HARISH TYAGI

Marcelo defende colaboração coma Índia nas alterações climáticas e direitos humanos

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu, esta sexta-feira, que Portugal e a Índia devem colaborar multilateralmente no desafio do combate às alterações climáticas e na promoção da paz e dos direitos humanos.

O chefe de Estado deixou esta mensagem no Palácio Presidencial, em Nova Deli, onde foi recebido pelo seu homólogo indiano, Ram Nath Kovind, no final de uma cerimónia oficial de boas-vindas com honras militares, durante a sua visita de Estado à Índia.

"Há toda uma colaboração multilateral pensando na paz, pensando no diálogo, pensando nas mais jovens gerações, no desenvolvimento sustentável, no desafio das alterações climáticas, mas também no direito internacional e nos direitos humanos", declarou Marcelo Rebelo de Sousa, com Ram Nath Kovind ao seu lado.

Segundo o Presidente da República, no plano bilateral, "há um passo importante a dar" com o reforço da "cooperação económica, tecnológica, científica e cultural".

"Eu agradeço ao Presidente Kovind este convite e a forma tão calorosa, amável e tão amiga como me recebeu. E faço-o em nome de todos os portugueses", acrescentou.

O jornalista Surgir Kamari, do canal público de televisão indiano Doordarshan News, estava preparado para fazer a pergunta da praxe ao chefe de Estado convidado sobre as suas "expectativas para esta visita", mas não teve oportunidade para isso.

Ao aproximar-se do púlpito no exterior do Palácio Presidencial, Marcelo Rebelo de Sousa tomou de imediato a palavra, falando primeiro em inglês e depois em português, com a mesma mensagem.

O Presidente da República começou por assinalar que esta "é a primeira visita de Estado desde há 13 anos" e considerou que "significa uma mudança muito grande no mundo e nas relações entre os dois países".

Depois, referiu que "a Índia é um poder global, podemos dizer um superpoder, e Portugal uma plataforma entre culturas, civilizações, oceanos e continentes, e o atual secretário-geral das Nações Unidas é português".

"Isso mostra como podemos multilateralmente trabalhar pelo mundo, pela paz no mundo, pelo desenvolvimento sustentável, pelas gerações mais jovens, pelo direito internacional e pelos direitos humanos. Mas também bilateralmente vamos melhorar a nossa cooperação, economicamente, tecnologicamente, cientificamente, culturalmente", acrescentou.

* Agência Lusa