Em Lousada exige-se semáforos ligados na passadeira onde morreu adolescente
O presidente da Junta de Lustosa, em Lousada, exigiu a ativação dos semáforos na travessia de peões onde, na terça-feira, morreu uma estudante, de 17 anos, atropelada por um veículo, junto a uma escola.
Em declarações à Lusa, Armando Silva lembrou que os semáforos estavam desligados quando se deu o acidente, situação que acontece, acentuou, com muita frequência e é do conhecimento da Infraestruturas de Portugal (IP).
Segundo referiu, os técnicos da IP têm ido algumas vezes ao local reparar o equipamento, mas já houve fases em que os semáforos estiveram desligados durante vários meses.
Mesmo depois do acidente de terça-feira, disse, o equipamento mantém-se desligado até ao momento.
O acidente aconteceu no mesmo dia em que, há 21 aos, "outro acidente tirou a vida a um rapaz, naquele sítio", contou.
O autarca disse que está marcada para sábado uma manifestação convocada pela população, que vai protestar com a situação que se verifica no local.
É preciso evitar que a situação se repita
"O que aconteceu foi um acidente. Agora, o que é preciso é evitar que a situação se repita", reforçou Armando Silva, dizendo-se solidário com a revolta da população.
Segundo o autarca, a passadeira onde ocorreu o acidente localiza-se em frente à Escola Básica 2,3 de Lustosa, numa reta, da Estrada Nacional 106, via que liga Lousada e Vizela, a cerca de um quilómetro da residência da vítima mortal.
A manifestação "Para que a tragédia não se repita" está marcada para as 14 horas, junto à escola.