Equipe de F1 Racing Point se tornará Aston Martin em 2021

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Por Alan Baldwin

LONDRES (Reuters) - A Racing Point se tornará a equipe de Fórmula 1 Aston Martin a partir de 2021, depois que o bilionário canadense Lawrence Stroll comprou uma participação na fabricante britânica de carros esportivos nesta sexta-feira.

O acordo significa que o patrocínio da Aston Martin à Red Bull, que usa motores Honda, terminará após a atual temporada.

Stroll pagará 182 milhões de libras por uma participação de 16,7% na Aston Martin, que pode subir para 20%, e ingressa no conselho como presidente-executivo.

O bilionário de Montreal, de 60 anos, tem sido uma presença familiar, embora tímida em termos de publicidade na Fórmula 1, há anos, e frequentador do paddock desde que seu filho, o piloto Lance, fez sua estreia na Williams em 2017.

Lance, de 21 anos, ingressou na Racing Point no início de 2019, depois que seu pai comprou ativos da Force India e renomeou a equipe.

Lawrence Stroll, listado no ano passado pela Forbes como o 18º canadense mais rico com uma fortuna de 2,6 bilhões de dólares, ganhou dinheiro com marcas de moda como Tommy Hilfiger e Michael Kors e é dono do circuito canadense de Mont-Tremblant, em Quebec. Ele também tem uma coleção de Ferraris clássicas.

A Aston Martin, uma empresa de 107 anos cujos carros estão intimamente associados ao agente secreto fictício britânico James Bond, competiu na Fórmula 1 em 1959 e 1960, tendo como melhor resultado o sexto lugar.