Firmino fixa passagem de ônibus em R$ 4 a inteira e reajuste entra em vigor na segunda

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O prefeito Firmino Filho assinou nesta sexta-feira (31) o decreto que definiu o novo valor da tarifa de ônibus em Teresina. A passagem inteira será R$ 4,00 e a estudantil, de R$ 1,35. O reajuste foi de 3,89%, índice abaixo da inflação, que ficou em 4,31%, e menor que o valor da planilha apresentada ao Conselho Municipal de Transporte. Os novos valores passam a vigorar a partir da segunda-feira, 3 de fevereiro.
 
O decreto ressalta que o reajuste foi necessário para manter o equilíbrio do sistema de transporte coletivo. Em reunião realizada esta semana, o Conselho de Transporte havia analisado o estudo tarifário do transporte público, que apontou a necessidade de um reajuste no percentual de 9,59%, o que elevaria o valor da passagem inteira para R$ 4,22, e para R$ 1,40 a de estudante.
 
O superintendente municipal de Transportes e Trânsito, Weldon Bandeira, explica que o valor da tarifa do transporte coletivo em Teresina poderia ser menor se houvesse, por parte do Governo do Estado, a isenção do ICMS sobre os combustíveis e do IPVA sobre os veículos. 
 
"A passagem poderia ser algo em torno de R$ 3,60 se acontecesse o mesmo que em outros lugares, onde existe a isenção de ICMS, que aqui é de cerca de 31%. Os custos dos combustíveis representam cerca de 25% do preço da tarifa. Em Teresina, os valores com mão de obra, juntamente com os encargos, compõem cerca de 50% do preço da tarifa. Em outras cidades, esse custo está, em média, em torno de 38%”, afirmou Weldon.
 
Ele informa que, em 2019, a Prefeitura de Teresina subsidiou o custo do sistema com aproximadamente R$ 8,2 milhões. “Lembramos que os estudantes presentam 26,77% do total de pagantes e ainda têm a gratuidade,  que é de 15,29%”, acrescentou.
 
Os dados do parecer técnico apresentados ao Conselho Municipal de Transporte de Teresina especificam a inflação acumulada no ano, que foi de 4,31%, INPC de 4,48% e a variação do preço do litro do diesel acumulado em 2019, que foi de 10,56%.  Além desses índices que entram nos custos da planilha, tem sido verificada uma queda de cerca de 10% na quantidade de passageiros no sistema.
 
Hérlon Moraes (Com informações da PMT)
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