Goleiro Bruno reclama: ‘quem vai botar pão na minha mesa?’

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A morte de Eliza Samúdio tornou-se um dos crimes mais falados no Brasil nos últimos anos. A ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, até hoje, não teve seu corpo encontrado. Quase dez anos após o crime, o goleiro Bruno deu uma entrevista falando sobre o fato de não o aceitarem novamente no esporte. 

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Recentemente, o Operário-MT, após anunciar que contrataria Bruno Fernandes, desistiu da iniciativa. O clube foi atacado por um grupo de mulheres e também foi criticado pelos próprios patrocinadores, que ameaçaram encerrar contratos.

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Na conversa que teve com a Record TV, o ex-goleiro do Flamengo disse que ama jogar futebol. Ele garante que ama a vida profissional como jogador e que vai sim voltar a atuar. Bruno ainda garante que não entende o fato das pessoas não deixarem ele recomeçar a vida esportiva.

O goleiro Bruno Fernandes, na conversa, ainda fez revelações sobre o Operário-MT. De acordo com ele, após o clube desistir de contratá-lo, nenhum contato mais foi feito com ele. O atleta teria ficado sabendo pela imprensa que não estaria mais na equipe.

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“Porque eu não posso voltar a fazer o que gosto? A ressocialização de um preso a sociedade também é responsável por ela. Do mesmo jeito que ela cobra que o ex-detento volte a trabalhar, ele tem que dar oportunidade”, disse o goleiro Bruno, que alega que não mantou matar Eliza Samúdio e que quer pedir perdão ao filho por tudo o que ele tem vivido, desde que o crime aconteceu. 

Bruno na conversa pergunta ainda quem vai colocar pão na mesa dele, já que não o deixam  trabalhar, e que vai insistir em tentar, porque só isso resta para ele.

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