Eleições 2020: DEM trabalha para ser o maior partido na Câmara do Rio

Se o (P)MDB foi o grande partido no velho Palácio Pedro Ernesto nas últimas legislaturas, a aposta para 2021 é que o posto seja ocupado pelo DEM da família Maia... e de Eduardo Paes.

O ex-prefeito, primeiro colocado na pesquisa Datafolha em dezembro, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, são vistos como o polo de atração no ano marcado pelo fim das coligações nas eleições proporcionais.

Afinal, como diz um bom entendedor da causa, “a classe política não é movida pelo poder, mas pela expectativa de poder”.

Ambicioso, o DEM sonha resgatar os áureos tempos em que teve 12 vereadores.

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“Vítima de assédio” dos políticos, a legenda só vai abrir um pouquinho a janela partidária em março — e está fazendo um filtro para novas filiações.

Com quatro cadeirinhas no prédio histórico da Cinelândia, só pretende abrir espaço para, no máximo, mais dois vereadores com mandato.

A ideia é não encher a nominata de figurões — para não afugentar os “novos talentos’’.