Miliciano ligado a gabinete de Flávio ficou fora da lista de mais procurados por não ter ação nacional

O ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega, acusado de comandar uma milícia no Rio de Janeiro, não foi incluído pelo Ministério da Justiça na lista dos criminosos mais procurados do Brasil, diz a Folha.

O miliciano, que está foragido há mais de um ano, é citado na investigação sobre a suposta “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro, ainda quando o atual senador era deputado estadual na Alerj. Adriano teve duas parentes nomeadas por Flávio.

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública disse a O Antagonista “que a lista dos criminosos mais procurados do país foi produzida a partir de uma metodologia baseada em critérios, como existência de mandado de prisão vigente; envolvimento em crimes graves e violentos e participação direta ou indireta em organização criminosa de caráter nacional”.

“Foram listados os criminosos mais procurados dentro do ‘score’ estabelecido por essa metodologia, e não todos os criminosos. No caso do réu citado pela Folha de S.Paulo, as acusações contra ele não possuem caráter interestadual, requisito essencial para figurar no banco de criminosos de caráter nacional”, diz a pasta.