Com emplacamento suspenso em MS, placa Mercosul passa a ser obrigatória

No Estado, o serviço será feito por terceirizadas a partir de segunda-feira, dia 3 de fevereiro

by
https://cdn1.campograndenews.com.br/uploads/tmp/images/5306294/640x480-919e8c224e2103154aa8321a4d9f1c74.jpg
Em MS, serviço é feito em emplacadoras terceirizadas; seis estão credenciadas (Foto: Marcos Maluf)

Após sucessivos adiamentos, começa a valer nesta sexta-feira (31) o prazo para uso obrigatório da placa do Mercosul em veículos de todos os estados.

A data está de acordo com o que estipula a Resolução nº 780/2019 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de junho do ano passado, que determina a adoção do novo modelo de placas de identificação veicular a partir de 31 de janeiro de 2020.

Em Mato Grosso do Sul, porém, o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) decidiu suspender o emplacamento de carros para transição do novo sistema. Portanto, o serviço será feito por terceirizadas a partir de segunda-feira, dia 3 de fevereiro.

No Estado, emplacamento veicular vai custar de R$ 280,00 até R$ 320,00. O novo valor será 35% maior que o preço atual cobrado pelo Detran, de R$ 220,00. Seis empresas estão credenciadas para fazer o serviço, sendo quatro em Campo Grande, duas em Dourados e duas em Três Lagoas.

Em Campo Grande, a diferença de preço chega a R$ 40,00. A MS Placas, localizada no bairro Vila Sobrinho, tem o menor preço. De acordo com a estampadora, o par da placa Mercosul será R$ 280,00. Já a unidade, como no caso das motos, o valor previsto é de R$ 140,00.

A nova placa será obrigatória apenas nos casos de primeiro emplacamento. Para quem tiver o modelo antigo, a troca deverá ser feita no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.

Nas outras situações, a troca da placa cinza pela do padrão Mercosul não é obrigatória. Com isso, os carros com a atual placa cinza podem continuar assim até o fim da vida útil do veículo.

O novo modelo apresenta o padrão com quatro letras e três números, o inverso do modelo atualmente adotado no país, com três letras e quatro números. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode levar por mais de 100 anos.

Também muda a cor de fundo, que passará a ser totalmente branca. A mudança vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para carros de passeio, vermelha para os comerciais, azul para os oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prata para veículos de colecionadores.

Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador do produto. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de sua autenticidade.

As novas placas já são usadas na Argentina, no Uruguai e no Paraguai. Dos 26 estados brasileiros, já aderiram ao modelo Mercosul o Acre; o Amazonas; a Bahia; o Espírito Santo; a Paraíba; o Paraná; o Piauí; o Rio de Janeiro; Rondônia; o Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul.

*Com Agência Brasil.

https://cdn1.campograndenews.com.br/image/listavip.png