Técnico do Bota-PB não consegue manter time de jogo para jogo: “Dor de cabeça boa”
by RedaçãoNo início de temporada, é normal que treinadores busquem manter o time principal nas primeiras partidas para buscar entrosamento entre os jogadores e definir um padrão de jogo.
Porém, no Botafogo-PB, isto não aconteceu até o momento. Em três jogos oficiais em 2020, contra São Paulo Crystal e Nacional de Patos pelo Paraibano, e América-RN na Copa do Nordeste, o treinador Evaristo Piza, mesmo mantendo boa parte do elenco que trabalhou com ele no ano passado, tem modificado o time e a forma de jogar nas partidas.
Na estreia, contra o São Paulo Crystal, usou Cássio Gabriel e Rodrigo Andrade mais próximos de Mário Sérgio, que ficou isolado no comando de ataque.
Diante do Mecão, optou por Lohan e Kelvin na frente, sacando Marcos Vinícius dos onze que iniciaram o jogo, e deixando Cássio Gabriel mais fixo pela ponta.
Na quarta-feira (29), em Patos, a dupla de volantes foi formada por Rogério e Djavan, sem o meio-campista de mais qualidade para fazer a transição entre defesa e ataque, característico do treinador em sua passagem pela Maravilha do Contorno.
Após a vitória no José Cavalcanti, por 3 a 2 contra o Nacional de Patos, o técnico botafoguense afirmou que as mudanças são naturais e feitas de acordo com o adversário, e exaltou a qualidade do seu grupo de jogadores.
– O time ideal é o que vai jogar o próximo jogo. Pelo nível do meu elenco, não posso ter um time, tenho que ter variações, gerar surpresa no adversário. Alguns jogadores que não participaram do jogo podem ser titular no sábado, são jogadores que quando entram me ajudam, como Dico e Mário Sérgio, que já foram titulares. Estou muito seguro com a dupla de zaga, como também estou com Donato e Marcelo Xavier. Neilson e Mário (laterais). Israel, Juninho e Wellington ficaram em João Pessoa. É uma dor de cabeça boa – afirmou.
Com a chave virada para o desafio de sábado (01), pela Copa do Nordeste, diante do Confiança-SE, no Almeidão, Piza mostrou conhecer o adversário, e disse que já pensa em como utilizar o elenco para fazer uma boa partida e conquistar a vitória diante de seu torcedor pelo torneio regional.
– Confiança é um time que conheço do ano passado, mudou pouco, os dois zagueiros que estão jogando. Os lados do campo são semelhantes, o meio é igual, com Amaral, do Rafael, o Renan Gorne na frente, o Thiago Ennes do lado. O treinador é o mesmo. Sabemos a ideia de jogo do Daniel (Paulista). O que é melhor para neutralizar? Tenho os jogadores para me dar este suporte – disse.