Preconceito é inimigo da epilepsia, doença que afeta dois milhões de pessoas
Foto: Anahp
Em grego, o nome significa ser invadido ou possuído. A epilepsia despertou por anos muito preconceito, mas agora exige e necessita de conscientização para, com isso, acabar com o preconceito. Dessa forma, conhecer detalhes sobre o assunto torna-se uma ferramenta importante.
A Organização Mundial de Saúde estima que ao menos 5% das pessoas enfrentarão uma crise epilética ao menos uma vez. No Brasil, o problema afeta cerca de dois milhões de pessoas.
Em algumas pessoas, um grupo de neurônios pode se comportar de maneira anormal, causando uma espécie de curto circuito. Essa situação provoca uma atividade involuntária do corpo, conhecida como a crise de epilepsia.
O quadro pode ser genético ou desencadeado por algum fator externo, como uma doença que afete o sistema nervoso. Um trauma craniano também pode causar o problema em qualquer fase da vida. Exemplo: uma batida de carro.
Como ajudar?
Em primeiro lugar, para ajudar uma pessoa com uma crise é necessário manter a calma. Nem sempre o paciente está inconsciente. Por isso, o desespero de quem ajuda pode deixar a pessoa mais nervosa e piorar o quadro.
Entre as ações, afaste objetos cortantes e coloque algo macio sob a cabeça da pessoa, para que ela não bata no chão. Além disso, vire a cabeça do paciente para o lado, evitando assim que ele engasgue.
Outra dica muito importante: nunca tente desenrolar a língua do paciente. Quem está em crise não tem controle dos movimentos e, com isso, pode machucar quem está ajudando. Também não é recomendado colocar remédio, água, ou qualquer coisa na boca da pessoa.
Fonte: Estadão Conteúdo