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(Foto: Bruno Wendel/CORREIO)

Itapuã: polícia suspeita que segurança tenha matado mulher e cometido suicídio

Caso aconteceu na localidade Vila dos Ex-Combatentes

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Madrugada de segunda-feira (9), bairro de Itapuã. Três tiros acordaram os moradores da Vila dos Ex-Combatentes. Eles saíram apavorados e encontraram  sangue escorrendo por baixo do portão de uma das residências. Quebram um cadeado e tiveram acesso ao imóvel e deram de cara com o casal de vizinhos morto na varada.

Os corpos eram de  Isnara Silva de Assis, de 42 anos, e do seu  companheiro, o segurança patrimonial Manoel Santos Silva, 33. Segundo a Polícia Civil, equipes da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) apuram que Isnara foi morta a tiros por  Manoel, que se suicidou. Um revólver calibre 38 foi encontrado no local do crime e será encaminhado para a perícia. 

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Foto: Bruno Wendel/CORREIO/Reprodução

O CORREIO questionou a  Policia Civil quais os indícios de que o segurança matou a companheira e se matou, já que a arma encontra poderia ter sido usada por um dos dois ou por uma terceira pessoa. A assessoria de comunicação disse que "por enquanto o DHPP não informará mais detalhes da investigação".

O crime aconteceu por volta das 4h na Rua Sebastião Laranjeira, quadra D, lote 21. Segundo a vizinhança, o casal passou o domingo todo bebendo, mas cada um em um local diferente. "Ele bebia na praça com os amigos e ela porta de casa com os amigos dela. Acredito que alguma coisa aconteceu e os dois deveriam estar bêbados para a situação chegar onde chegou", disse a baiana de acarajé Creunides Oliveira. 

Ela disse que escutou os tiros e chegou correr para a janela. "Quando olhem, já tinham outros vizinhos do.lado de.fora questionando deonde partiu os tiros. Foi quando viram muito sangue escorrer do portão da casa deles", contou ela.

A casa onde moram Isnara e Manoel é a de número, um imóvel de três andares. Todos que moram no local são oriundos da extinta comunidade do Castelinho, instalada no entorno da Lagoa do Abaeté. "Todo mundo aqui se conhece há bastante tempo e isso que aconteceu foi uma surpresa para nós, pois nunca tivemos nada do tipo por aqui", disse a baiana de acarajé. 

Mais do que as mortes, a estranheza dos moradores é a motivação  para o crime, já que o casal não tinha histórico de brigas. "Nunca soubemos de uma discussão deles. Sempre estavam tranquilos. Foi um surpresa para todos", disse a baiana.

Ainda manhã desta segunda-feira (9), o CORREIO conversou com a tia de Manoel, Milene Santos. Assim como os vizinhos, a família está perplexa. "Nunca demostraram qualquer sinais que chegariam a essa situação. Estamos todos chocados, sem entender, procurando um explicação, por que não havia queixa de relação dos dois lados", disse ela.

Não há informações sobre o seputamento deles.