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O momento em que foi escolhido quem marcava a falta

Insólito. Pedra, papel ou tesoura para decidir quem marca livre no Vasco

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Três jogadores queriam cobrar falta perigosa junto à área da Chapecoense. Como não se entendiam, foi preciso um sorteio em pleno relvado

O conhecido jogo pedra, papel e tesoura tem servido ao longo dos tempos para desbloquear impasses, recorrendo ao fator sorte para ajudar a tomar pequenas decisões, colocando todos os protagonistas em pé de igualdade quando não há consenso. Para quem não conhece, as regras são simples: através de gestos, o jogador escolhe um de três objetos postos em confronto, sendo que a pedra (punho fechado) ganha à tesoura porque a parte; a tesoura (dedos indicador e médio esticados) derrota o papel porque o corta e o papel (mão aberta) bate a pedra porque a embrulha.

Agora, o jogo saltou dos recreios da escola para o campo de futebol. Aconteceu este domingo, no Brasil, na última jornada do campeonato. Em pleno relvado do São Januário, casa do Vasco da Gama, e com o jogo frente à Chapecoense empatado a zero ainda na primeira parte, os vascaínos conquistaram um livre perigoso junto à área do adversário. De imediato, três jogadores do Vasco se aproximaram do local da falta para bater o livre - Fellipe Bastos, Yago Pikachu e Guarín, médio colombiano ex-FC Porto.

Perante o impasse, o primeiro sugeriu que jogassem o pedra, papel ou tesoura como forma de desempate. A sugestão provocou o sorriso de Guarín, que acabou por vencer a batalha. Contudo, na marcação do livre, atirou contra a barreira.

O desafio, que nada decidia (O Vasco estava já apurada para a fase de grupos da Copa Sudamericana, enquanto que a Chapecoense tinha já confirmada a descida de divisão), terminaria empatado a um golo, sendo que o do Vasco foi marcado por Pikachu na conversão de uma grande penalidade. Desta vez, sem precisar de pedra, papel ou tesoura para decidir quem rematava.