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Créditos: Getty Images

China ordena substituição de PCs e softwares estrangeiros usados no país

Medida afeta PCs e softwares estrangeiros usados em escritórios governamentais e instituições públicas

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A novela da guerra comercial entre China e Estados Unidos ganhou seu mais novo capítulo: de acordo com o Financial Times, o governo chinês ordenou que todos os PCs e softwares estrangeiros usados em escritórios governamentais e instituições públicas sejam substituídos por soluções preferencialmente locais nos próximos três anos. Isto afetará negativamente empresas como a Microsoft, Google Dell HP e outras.

A China quer ver seu governo e instituições públicas usando produtos de marcas locais, incluindo Huawei, OPPO e outras — e é uma reação retaliatória aos problemas recentes envolvendo suas relações com a administração Trump e o governo dos EUA.

O governo dos Estados Unidos não quer que empresas americanas façam negócios com a Huawei, e agora temos Pequim ordenando que seus funcionários parem de usar hardware e software estrangeiros.

Um dos pontos da controvérsia entre EUA e China é a implantação 5G em todo o mundo proveniente da Qualcomm, com sede nos EUA, e da Huawei, com sede na China. No início deste ano, a administração Trump disse que queria hardware 5G projetado e fabricado fora da China.

Além disso, temos as guerras comerciais entre a administração do presidente americano e a China (que acabou afetando os preços do hardware para PCs em até 25%), e as recentes acusações alegando que a China estava colocando chips para espionagem em placas-mãe da Super Micro.

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O artigo do Financial Times afirma que analistas na China Securities estimam que as ordens de Pequim resultarão em 20 a 30 milhões de dispositivos que precisam ser substituídos. Os analistas dizem que cerca de 30% serão substituídos em 2020, 50% em 2021 e os 20% restantes serão substituídos em 2022.

As ordens para substituição de PCs e softwares vieram diretamente do Escritório Central do Partido Comunista Chinês "no início deste ano", e embora os documentos relacionados sejam confidenciais, funcionários de duas empresas de segurança cibernética disseram ao Financial Times que seus clientes do governo também descreveram a ordem. Os funcionários pediram para permanecer anônimos, já que as informações são politicamente sensíveis.

Fonte: TweakTown