Assistentes de acusação pedem a prisão de Allana Brittes após fotos em redes sociais

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(Foto: reprodução/Instagram)

Os assistentes de acusação no processo que apura o assassinato do jogador de futebol Daniel Correa Freitas pedem a prisão de Allana Brites, de 18 anos, que está entre os réus da ação e é filha de Edson Brittes, que confessou ser o autor do crime. No documento incluído no processo eletrônico na sexta-feira (7), os advogados alegam que ela está descumprindo medidas cautelares impostas em agosto deste ano pela juíza da 1.ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, Luciani Regina Martins de Paula.

As determinações foram  estabelecidas quando a magistrada colocou a jovem em liberdade. Daniel foi morto em outubro do ano passado, durante uma festa em comemoração ao aniversário de Allana. A assistência de acusação pede que, se a prisão não for determinada, ela passe a ser monitorada por tornozeleira eletrônica. Os advogados anexam no pedido duas imagens que comprovariam que a jovem desrespeitou dois compromissos assumidos. Um deles, a proibição de acesso ou frequência a bares e casas noturnas. O outro, de se ausentar da comarca de Curitiba. Em uma das postagens de Allana em redes sociais, ela aparece no shopping de entretenimento Fresh Live Market, que reunia bares e restaurantes.

Segundo os advogados, o espaço encerrou as atividades em 7 de novembro passado, mas Allana teria comparecido ao local antes dessa data. Em outra publicação, ela mostra que esteve em Porto Belo, no litoral de Santa Catarina. A defesa de Allana afirma que as fotos na praia são do ano passado, portanto, antes de o assassinato acontecer.

Sustenta, ainda, que o espaço gastronômico no qual ela esteve não pode ser considerado bar. Dos sete réus que respondem ao processo, apenas Edison Brittes ainda está preso. Ele é acusado dos crimes de homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coação no curso do processo.

A ação penal aguarda a decisão de pronúncia, que pode levar os sete réus a júri popular, mas por diferentes crimes. Daniel foi encontrado morto em 27 de outubro de 2018, perto de uma estrada rural da Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ele apresentava sinais de agressões e mutilações. Edson Brittes diz que cometeu o crime para defender a esposa de uma tentativa de estupro, tese que não foi confirmada nas investigações. A esposa de Brittes também responde ao processo.

Reportagem: Lenise Klenk/Ricardo Pereira

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(Foto: reprodução/Instagram)

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