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Maximiano no Tribunal do Montijo, onde prestou depoimento por videoconferência

Maximiano revela o que disse Bruno de Carvalho em reunião com o plantel

Guarda-redes do Sporting esteve presente na reunião com o ex-presidente do clube na véspera do ataque à Academia.

Luís Maximiano disse esta segunda-feira ter estado presente na reunião de 14 de maio de 2018, véspera do ataque à Academia do Sporting, entre o plantel e elementos do Conselho de Administração, incluindo o então presidente Bruno de Carvalho.

O guarda-redes contou que Bruno de Carvalho disse que tinham "acontecido algumas coisas com a claque" na Madeira, após a derrota com o Marítimo, por 2-1, a 13 de maio, que afastou os leões da corrida por um lugar na Liga dos Campeões da temporada seguinte.

Nessa reunião o então presidente do clube disse que era preciso "proteger a equipa, que estava com o plantel e que era preciso resolver essa situação", aludindo ao episódio de trocas de palavras entre alguns jogadores e elementos da claque Juventude Leonina, no Aeroporto Cristiano Ronaldo, com enfoque no argentino Marcos Acuña.

Max indicou que Bruno de Carvalho disse que tinha falado com o "chefe da claque, que não era uma situação fácil", mas que a mesma teria de ser resolvida "em família", reportando-se a ele próprio e ao plantel.

O julgamento prossegue na tarde com as inquirições de Wendel e Jérémy Mathieu. Miguel Coutinho, advogado do Sporting, clube que se constituiu assistente do processo, requereu que oito dos futebolistas que ainda se mantêm no atual plantel fossem inquiridos através de videoconferência, invocando razões de ordem psicológica. O coletivo de juízes acedeu ao pedido e Wendel, Mathieu, Acuña, Battaglia, Luís Maximiano, Coates, Ristovski e Bruno Fernandes vão então prestar declarações por videoconferência