“Não há sobreviventes” junto ao vulcão que entrou em erupção na Nova Zelândia

Autoridades neozelandesas afirmaram "não acreditar" que haja mais sobreviventes da erupção do vulcão White Island. Pelo menos cinco pessoas morreram e 10 ainda estão desaparecidas.

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A polícia da Nova Zelândia afirmou que "não acredita" que haja mais sobreviventes da entrada em erupção do vulcão White Island, esta segunda-feira.

Cerca de 50 turistas e guias estariam na pequena ilha, a nordeste da cidade de Tauranga na Ilha do Norte, uma das duas principais ilhas da Nova Zelândia. A erupção vulcânica, que aconteceu às 14h11 locais (1h11 em Lisboa) levantou fumo branco, cinzas e detritos a mais de três mil metros de altitude.

"Não encontrámos sinais de vida até agora", afirmou a polícia neozelandesa em comunicado depois de operações de resgate a cabo de helicópteros. "A polícia acredita que qualquer pessoa que conseguisse ser resgatada da ilha o foi na altura da evacuação."

Para já 23 pessoas foram resgatadas, com 20 a ficarem feridas e a serem transportadas para hospitais locais com queimaduras, algumas delas graves. De acordo com as autoridades, um grupo de pelo menos dez turistas continua desaparecido.

As operações de resgate estão ainda suspensas devido ao perigo existente na ilha devido à erupção e a agência neozelandesa GeoNet, que monitoriza a atividade vulcânica e sismológica no país, alertou para possíveis novas erupções ou sismos.

Os turistas efetuavam uma viagem pela ilha desabitada de Whakaari, onde se situa o vulcão White Island, quando a explosão abrupta ocorreu, lançando rochas e uma grande nuvem de cinzas. As equipas de emergência, apoiadas por sete helicópteros, estão no terreno a retirar as pessoas afetadas, algumas das quais estavam perto da cratera minutos antes da erupção, de acordo com imagens de uma câmara de rastreamento instalada na zona.

As autoridades estabeleceram um perímetro de segurança ao redor da ilha e cancelaram imediatamente todas as excursões, incluindo as de barcos turísticos ao redor da ilha que é visitada anualmente por cerca de 10 mil pessoas.

Com Lusa