https://abrilveja.files.wordpress.com/2019/12/110007776_3.jpg
A garra do robô que será responsável por reunir as amostras funciona por meio de um software que identifica os objetos no solo, mesmo quando encobertos por areia (Reprodução/Divulgação)

Tecnologia que permitirá coleta de amostras de Marte está em construção

Fruto de uma parceria entre Estados Unidos e Europa, o projeto é multibilionário e exige mais de um tipo de robô

by

Equipes da Nasa e da AEE (Agência Espacial Europeia) estão trabalhando nos robôs que poderão trazer amostras de Marte para a Terra pela primeira vez na história. O projeto, que custa bilhões de dólares, poderá ser a mais precisa forma de identificar possíveis formas de vida no Planeta Vermelho.

A ideia é simples: coletar um pouco de terra e poeira de Marte e voltar para cá. No entanto, a tecnologia para tal deverá ser colocada em prática em cerca de dez anos.

Para o serviço, seriam necessários dois tipos de máquina: um para selecionar e colocar as amostras em cilindros e outro para pegar esses cilindros e colocá-los em uma nave, com a Terra como destino. Esse segundo robô seria enviado ao Planeta Vermelho somente em 2026, e os itens coletados chegariam no nosso planeta em 2031.

Por enquanto, os cientistas estão testando o equipamento com pedras comuns e canetas, as quais as máquinas devem manusear com precisão e cuidado. Os robôs possuem um software que direciona o braço e a garra devagar, e os possibilita abaixar e pegar o objeto.

De acordo com os cientistas, uma empreitada tão ambiciosa nunca foi colocada em prática antes. A dificuldade da tarefa está no fato de que esta missão em específico exige mais máquinas do que os robôs que reuniram amostras da Lua, por exemplo.