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Foto: Reprodução

Filtro solar e chapéu: os aliados contra o câncer de pele no verão

A cada 4 novos casos de câncer no Brasil, 1 é de pele, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer

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Mais do que aliados para evitar queimaduras causadas pelo sol, o filtro solar e o chapéu são dois importantes instrumentos para evitar a incidência de lesões na pele, sobretudo no verão, quando aumenta a procura por praias, piscinas e lagoas, além de atividades ao ar livre.

No Dezembro Laranja, mês dedicado à prevenção ao câncer de pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) destaca a importância de ter cuidado antes de se expor aos raios solares e orienta o uso de filtros com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior, tanto para o dia a dia quanto para a exposição prolongada ao sol.

A dica é aplicar o protetor solar em todas as áreas do corpo, sem esquecer das mãos, orelhas, nuca e pés, 30 minutos antes de se expor ao sol, para garantir uma absorção uniforme na pele. E reaplicar o produto a cada duas horas. Outra orientação da SBD é que o produto contenha proteção contra os raios UVA e UVB.

A radio-oncologista Anne Karina Kiister, do Instituto de Radioterapia Vitória (IRV), afirma que o protetor solar e o chapéu são aliados na prevenção à doença.

“O chapéu protege as regiões mais expostas porque o câncer de pele tem maior incidência em regiões como face, couro cabeludo e colo (tórax). O ideal é, se possível, usar roupas de proteção UV, além do filtro solar, e evitar a exposição ao sol no horário das 10 às 16 horas”, destaca.

Segundo ela, quem trabalha exposto ao sol ou pratica atividade física ao ar livre deve estar atento.

“Pessoas de pele e olhos claros ou que trabalham ao sol, como por exemplo os agricultores, ou aqueles que praticam esportes sob sol forte devem se prevenir da melhor forma possível e se consultar de rotina com dermatologista, para que seja avaliado as possíveis alterações na pele”, afirma.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que por ano são realizados 180 mil diagnósticos da doença, ou seja, a cada 4 novos casos de câncer no Brasil, um é de pele.