https://mundoconectado.com.br/uploads/chamadas/Molde_Mat%C3%A9rias12.jpg
Créditos: Huawei

Huawei processará FCC por veto a acesso a subsídios federais

Agência dos EUA considera a chinesa uma “ameaça à segurança nacional”

by

A batalha dos Estados Unidos contra a Huawei acaba de ganhar um novo capítulo. A gigante chinesa está se preparando para processar a Comissão Federal de Comunicações (FCC) em função da decisão aprovada pela agência dos EUA na semana passada, que proibiu as operadoras que recebem subsídios do Fundo de Serviço Universal de usar esse dinheiro para comprar equipamentos de empresas consideradas "uma ameaça à segurança nacional" - referindo-se à Huawei e ZTE.

A Huawei classificou esta ação como "ilegal" em comunicado divulgado na semana passada. De acordo com fontes do Wall Street Journal, a chinesa possivelmente entrará com uma ação na próxima semana, no Tribunal de Apelações em Nova Orleans.

Segundo o Washington Post, o uso de equipamentos Huawei e ZTE não é generalizado nas redes de telefonia e internet dos EUA, sendo limitado basicamente a pequenos provedores de telecomunicações rurais. Essas empresas rurais dependem de subsídios federais para sobreviver.

Em seu comunicado, a Huawei disse que a designação da FCC é "baseada em informações seletivas, insinuações e suposições equivocadas". A empresa também afirmou que impedir as operadoras de usarem dinheiro Fundo de Serviço Universal para comprar equipamentos das empresas chinesas "terá efeitos negativos profundos na conectividade dos americanos nas áreas rurais e carentes nos Estados Unidos".

"A FCC não fornece evidências de que a Huawei represente um risco à segurança. Em vez disso, a FCC simplesmente assume, com base em uma visão equivocada da lei chinesa, que a Huawei pode estar sob controle do governo chinês", declarou a companhia.

Vale lembrar que o governo norte-americano já havia concedido, pela terceira vez, uma nova licença temporária de 90 dias para que a chinesa possa realizar seus negócios com as empresas dos EUA.

Via: Engadget Fonte: Washington Post