Ator Licínio França está a ser alimentado por uma sonda. Doença de Alzheimer piorou
Licínio França de 66 anos, sofre de Alzheimer e está a ser alimentado pro uma sonda. Uma doença que afeta cerca de 50 a 70 por cento dos casos de demência.
Licínio França sofre de uma das doenças degenerativas mais temidas deste século: Alzheimer. O ator está internado num lar, na zona de Lisboa, e já não reconhece ninguém e está a ser alimentado pro uma sonda, segundo apurou a revista TV7 Dias, em banca. Licínio França teve um agravamento da doença e deixou de querer comer.
A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de Demência, constituindo cerca de 50% a 70% de todos os casos, segundo a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer.
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Esta doença é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras). Quando um doente recebe um diagnóstico destes, é como se uma espada caísse sobre a sua cabeça.
Esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.
Em Portugal, estima-se que mais de 180 mil pessoas padeçam com esta condição.
A comunicação ou falta dela pode ser um grande desafio tanto para o cuidador como para o doente.
Isto porque torna-se difícil compreendê-los mas também estes fazerem-se compreender e como tal, é essencial que se aprenda a comunicar e a lidar com estes doentes, de forma a melhorar a sua relação e a tornar o dia-a dia menos stressante.
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Erros a evitar
- Falar rápido e dizer «não»
Sempre que falar com uma pessoa que sofra da doença de Alzheimer deve fazê-lo de forma calma e tranquila – evite pressas. Por outro lado, as frases devem ser curtas, claras e diretas para facilitar a compreensão por parte do doente.
Evite utilizar a palavra «não», principalmente no início de uma frase, uma vez que estes doentes muitas vezes não registam as primeiras palavras de uma frase, ou seja, «não te sentes aí» pode ser entendido como «senta-te aí».
- Fazer gestos e tons excessivos
Quando fala com um doente com Alzheimer deve ter cuidado com a sua própria linguagem corporal, ou seja, a posição dos braços e mãos, sorrir exageradamente ou não o suficiente. Evite falar alto ou gritar com a pessoa, pois os gestos e tons de voz excessivos podem assustar o paciente.
Hábitos a fomentar
- Recordar o passado
A doença de Alzheimer é irreversível e quem dela sofre irá perder, progressivamente, a sua memória de curto prazo, prevalecendo a memória de longo prazo.
Por isso, e para assegurar a comunicação com a pessoa, quem fala com ela deve adaptar-se a esta nova realidade – apesar disso implicar conversas sobre coisas que aconteceram há 30 anos, terá a vantagem de manter o doente alerto e comunicativo.
- Assuntos interessantes
Comente o que está a dar na televisão, as pessoas que estão a passar na rua ou assuntos em que a pessoa sempre teve grande interesse. Por vezes, o doente quer apenas ouvir uma voz amiga – leia-lhe um livro, revista ou jornal em voz alta.