Estudantes no Japão podem enviar um robot para a escola nos dias em que estão doentes
by Eduardo MotaA tecnologia está cada vez mais presente na nossa vida e permite-nos realizar feitos que há uns anos eram dignos de ficção científica. Um passo nesse sentido está a ser feito atualmente no Japão, em que os alunos que estão doentes podem enviar um robot para a escola.
De forma incrível, o aluno pode assim usufruir da experiência de estar na sala de aula… Onde, para além de ouvir as lições do professor, pode inclusivamente intervir como se estivesse presente no local!
O Japão é um dos países mais inovadores e tecnologicamente avançados do mundo! A sua sociedade é famosa por abraçar as mais recentes soluções tecnológicas e por as implementarem no seu dia a dia. Assim sendo, este país oriental torna-se numa espécie de vislumbre da realidade que poderemos ter na Europa no futuro.
No segmento da robótica, o avanço do Japão é ainda mais notório. Há já vários anos que são criados robots para o mercado doméstico e que os consumidores usam para o mais diversificado tipo de tarefas.
Ora, os robots já são usados inclusivamente na sala de aula! Um projeto piloto, na escola Tomobe-Higashi em Kasama, foi iniciado recentemente que permite aos alunos doentes interagir e estar presentes de forma muito particular.
Recorrendo ao robot OriHime, da OriLaboratory que é uma das mais avançadas do momento, os alunos podem estar em casa e desfrutar da aula como se estivessem na escola. O gadget, de pequenas dimensões e com uma câmara incorporada, foi desenvolvido para ser pousado em cima da secretária e assim participar na aula.
Usando uma app para smartphone e tablet, o aluno pode ver e ouvir em tempo real o que se está a passar na sala de aula através do OriHime. Para além disso, o robot tem ainda um altifalante incorporado que permite ao aluno intervir e esclarecer dúvidas junto do professor.
A sociedade japonesa tem um histórico notável no uso da tecnologia para integrar pessoas mais debilitadas. No passado, um café japonês encontrou uma maneira de empregar pessoas com paralisia, recorrendo a um robot da OriLaboratory.