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Luiza Brunet (ex-modelo e empresária), em cerimônia de entrega do "Prêmio Empreendedor Social", no Teatro Porto Seguro -Mathilde Missioneiro/Folhapress

Luiza Brunet será indenizada em mais de R$ 20 mil por receber insultos na internet

Fã do empresário Lírio Parisotto, ex-marido dela, a chamava de 'pistoleira' e 'golpista'

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São Paulo

A empresária e ex-modelo Luiza Brunet, 57, será indenizada em mais de R$ 20 mil por ofensas publicadas em rede social por uma mulher que se dizia fã do ex-marido dela, o empresário Lírio Parisotto, condenado por agressão a ela

De acordo com os autos do processo, os insultos começaram após a separação da ex-modelo. Em postagens na rede social, uma mulher passou mais de um ano a chamando de nomes como “golpista”, “trambiqueira”, “pistoleira” e “vagabunda”. Também afirmava que Luiza seria “mulherzinha sem escrúpulos”. 

Na decisão em primeira instância, Luiza Brunet teve direito à indenização pelo dano moral e a autora dos insultos teve de retirar todas as postagens dos seus perfis de rede social. A sentença foi confirmada pela 20ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, que negou o recurso da infratora de 34 anos moradora de Gravataí (RS). 

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Gallery: Luiza Brunet - Oficial

 
A mulher, em sua defesa, diz, segundo os autos, que era “simpatizante da carreira empreendedora do empresário Lírio Albino Parisotto”.

Segundo o advogado de Luiza, Pedro Egberto da Fonseca, a mulher em questão atacava sua cliente diariamente, ofendendo sua honra e atribuindo a ela condutas imorais. “Até os filhos de Luiza a mulher atacou. Agora ela responde em dois processos: um criminal e outro indenizatório, que foi o que ela já foi condenada em primeira e segunda instância.”

De acordo com ele, os ataques começaram em 2017. A mulher em questão até pode tentar pedir um recurso direto no Superior Tribunal de Justiça de Brasília, mas, de acordo com o advogado, “a Justiça teria de rever o caso, e as provas são muito contundentes contra ela”.

A partir de agora, o que vai permanecer será o processo criminal contra a gaúcha. “Na defesa dela, falava que era uma opinião, mas entenderam que isso não era opinião, eram insultos”, comenta Egberto.