No Centro vazio, fila em loja aberta “antes do sol” já dura 7 horas

ntes das 7h, poucas lojas estavam funcionando, só a Americanas, que abriu à meia-noite, as Casas Bahia, a Riachuelo e a Studio Z

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Fila para pagar chega no meio da loja, em unidade da Americanas da região central (Foto: Kísie Ainoã)

O Centro amanheceu vazio nesta sexta-feira, o dia da promoção mais esperada do ano. Antes das 7h, poucas lojas estavam funcionando, apenas a Americanas, que abriu à meia-noite, as Casas Bahia, a Riachuelo e a Studio Z. Movimento mesmo, só na primeira loja de departamentos a abrir e a fila de cerca de 30 pessoas que esperavam a Gazin levantar as portas

E que tumulto. Para quem chegou antes da meia-noite para aproveitar a liquidação nas Lojas Americanas, o problema não foi entrar. A maratona começou na fila quilométrica para pagar, que já dura 7 horas.

A cuidadora de idosos, Liliane Oliveira, 59 anos, enfrentou a Black Friday pela primeira vez neste ano e varou a madrugada com a filha com o neto recém-nascido a tiracolo. Ela lotou o porta-malas com produtos de limpeza, utensílios domésticos e produtos para o bebê. “Os preços estavam razoáveis, é a primeira vez que venho, mas tinham que ter colocado mais caixas, pra espera para pagar não ser tão longa”.

Já era mais de 6h30 quando Liliane saiu da loja. Isso porque tinha atendimento preferencial.

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Liliane Oliveira, de 59 anos, lotou o porta-malas com produtos de limpeza, utensílios domésticos e produtos para o bebê (Foto: Kísie Ainoã)

A aposentada Maria de Lourdes Ferreira dos Santos, 54 anos, aceitou o desafio dos sobrinhos e foi para a frente das Americanas às 21h. Já era quase 7h e ela não havia conseguido chegar na boca do caixa. Nas “sacolas” ela vai levar produtos de beleza, ferro e liquidificador e “muita bolacha para as crianças”. “Fiz estoque de shampoo para o ano inteiro”.

O feirante Plinio Carlos da Silva se recusou a passar a madrugada nas compra e chegou ao Centro por volta das 6h. Ele entrou e saiu da Americanas sem nada na mão. “Vim atrás de comprar 3 ventiladores, mas o preço está normal, no ano passado paguei R$ 50 e agora está R$ 100. Não está compensando”.

Ele esperaria outras lojas abrirem. “Venho todo ano e achei fraco desta vez, nem tem fila”, comentou.

A primeira da fila na porta da Gazin, Regina Goes, de 51 anos, saiu às 4h de casa. “Vim para comprar uma TV”. Fernanda e Yasmin contam que sempre frequentam a Black Friday para comprar “o que tiver barato”.

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Antes da 7h, poucas lojas abriram no Centro (Foto: Kísie Ainoã)
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Fila na porta do Magazine Luiza (Foto: Kísie Ainoã)
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Loja das Casas Bahia bem vazia (Foto: Kísie Ainoã)