Paulo Sousa no meio de guerra pelo controlo do clube

O empresário Joe DaGrosa comprou o Bordéus há um ano e assumiu a presidência, mas ficou apenas com 14 por cento do capital - o restante está nas mãos do King Street, fundo de investimento britânico. Divergências sobre a política para o clube levaram, segundo a imprensa, a uma guerra pelo controlo.

E diz a RMC vai ser a King Street, a ganhar essa guerra - o que levará DaGrosa a vender a sua participação e a deixar o Bordéus, juntamente com o português Hugo Varela, o braço-direito do empresário norte-americano na gestão do clube e responsável pela contratação de Paulo Sousa.

No lançamento do jogo em Reims, marcado para este sábado, o treinador português falou da situação: «Não me preocupa porque é algo que não posso controlar, mas claro que vai ter efeitos. Na verdade já teve consequências e vai voltar a ter no futuro.»
 

Segundo a imprensa, DaGrosa prometeu a Sousa que 80 por cento das vendas de jogadores no último verão seriam investidas em contratações, mas a King Street chumbou o plano.

Ainda assim, Paulo Sousa não pensa deixar o Bordéus: «Se não tivesse vontade de continuar já teria ido embora.»