Ex-presidente do TJ da Bahia “estaria destruindo provas”, diz MPF
A prisão da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, ocorre 10 dias após ela ser afastada do cargo pela Operação Faroeste.
Segundo o MPF, “a magistrada estaria, conforme indícios reunidos pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, destruindo provas e descumprindo a ordem de não manter contato com funcionários”.
Maria do Socorro é suspeita de integrar um esquema de venda de sentenças no tribunal, que permitiu a grilagem de terra no oeste da Bahia. Segundo o que se investigou, ela recebeu R$ 8,7 milhões entre janeiro de 2013 e novembro deste ano, sendo que apenas R$ 2 milhões compõem a rubrica de “pagamentos salariais”.